O aumento de leitores de livros no Brasil vêm crescendo gradativamente, a cada ano.
Há 6 anos atrás a revista britânica “The Economist” publicou uma matéria com o seguinte título: "Um país de não-leitores" referindo-se ao Brasil, o que para nós, amantes da cultura e da boa leitura, era motivo de vergonha.
“(...) Em uma pesquisa recente sobre hábitos de leitura, os brasileiros ficaram em 27º em um ranking de 30 países, gastando 5,2 horas por semana com um livro. Os argentinos, vizinhos, ficaram em 18º.” (Leia a matéria completa no site da Folha Online).
Em 2007 tínhamos um total de 172 milhões de habitantes no território nacional, com 77 milhões de não leitores, dos quais 21 milhões eram analfabetos. Já os leitores, que somavam 95 milhões, liam, em média, 1,3 livro por ano. Incluídas as obras didáticas e pedagógicas, o número subia para 4,7 – ainda assim baixo. Os dados estão na pesquisa Retratos da Leitura no Brasil, feita com 5.012 pessoas em 311 municípios de todos os estados. (Notícia de 2009 do site Agrosoft Brasil)
Atualmente, o índice de leitura no Brasil aumentou 150% nos últimos dez anos. Passou de 1,8 livro por ano em média, para 4,7. Apesar do aumento, o índice de leitura anual no Brasil ainda é pequeno comparado ao de países mais desenvolvidos, como EUA e França.
Parte disso se deve ao fato do livro ainda ser um artigo pouco acessível para grande parte da população. Embora, isso esteja mudando aos poucos. Pois, com a produção em maior escala e as várias alternativas adotadas pelas editoras vem popularizando o produto.
Há 6 anos atrás a revista britânica “The Economist” publicou uma matéria com o seguinte título: "Um país de não-leitores" referindo-se ao Brasil, o que para nós, amantes da cultura e da boa leitura, era motivo de vergonha.
“(...) Em uma pesquisa recente sobre hábitos de leitura, os brasileiros ficaram em 27º em um ranking de 30 países, gastando 5,2 horas por semana com um livro. Os argentinos, vizinhos, ficaram em 18º.” (Leia a matéria completa no site da Folha Online).
Em 2007 tínhamos um total de 172 milhões de habitantes no território nacional, com 77 milhões de não leitores, dos quais 21 milhões eram analfabetos. Já os leitores, que somavam 95 milhões, liam, em média, 1,3 livro por ano. Incluídas as obras didáticas e pedagógicas, o número subia para 4,7 – ainda assim baixo. Os dados estão na pesquisa Retratos da Leitura no Brasil, feita com 5.012 pessoas em 311 municípios de todos os estados. (Notícia de 2009 do site Agrosoft Brasil)
Atualmente, o índice de leitura no Brasil aumentou 150% nos últimos dez anos. Passou de 1,8 livro por ano em média, para 4,7. Apesar do aumento, o índice de leitura anual no Brasil ainda é pequeno comparado ao de países mais desenvolvidos, como EUA e França.
Parte disso se deve ao fato do livro ainda ser um artigo pouco acessível para grande parte da população. Embora, isso esteja mudando aos poucos. Pois, com a produção em maior escala e as várias alternativas adotadas pelas editoras vem popularizando o produto.
Em setembro deste ano, a presidenta Dilma anunciou um programa para comercializar livros populares à R$10.
“A ideia é baratear e facilitar o acesso aos livros para formar mais leitores no país. O preço de R$10 para o livro popular foi determinado a partir de estudos que levaram em conta o impacto desse valor no orçamento familiar em diferentes classes sociais (...)." Fonte: UOL.com.br
Aqueles que estão mais familiarizados com a leitura diária, com os vários escritores e estilos literários e com a diversidade de literatura que temos no Brasil e no mundo, acompanham mais de perto esses dados, e comparados à população brasileira num geral, temos atualmente um número ainda em ascensão dos brasileiros que lêem mais do que 30 livros num ano.
Os jovens estão adquirindo o gosto pela leitura cada vez cedo, pois a literatura voltada para esta faixa etária (10 aos 16 anos) está aumentando. Livros como a saga Harry Potter e Twilight transformaram jovens em fãs aficionados por livros. Apesar da qualidade desses estilos literários não serem comparados com os clássicos da literatura brasileira (Machado de Assis, Aluísio de Azevedo, José de Alencar, dentre outros), como leitores assíduos, bem sabemos que um livro leva à outro, e a linguagem utilizada pelos escritores é o que determina o perfil de seus leitores. Afinal, com tantos estilos, tantas opções, não devemos discriminar aqueles que optam por uma linguagem mais coloquial e contemporânea; de fácil digestão, pois estes estão relacionados à gosto pessoal, como citou a nossa professora Michelle no texto “Dos Preconceitos”. Desde que os brasileiros estejam lendo, independente do conteúdo ou estilo, toda leitura é válida.
Acredito que os números só tendem a aumentar e que nos próximos 10 anos esses resultados tripliquem, visto que a quantidade de livrarias estão crescendo, o incentivo à cultura, ainda que a passos lentos, esteja facilitando a leitura aos jovens de baixa renda, as feiras de livros estão cada vez mais frequentes e populares, e que os livros não se limitam somente aos que necessitam da leitura, mas se torne uma rotina prazerosa e uma ótima opção de lazer na vida do brasileiro.
Ainda temos uma batalha árdua pela frente, como melhorar o método de ensino na educação pública do Brasil, incentivar e facilitar a entrada de livros não somente nas escolas, mas nas casas dos brasileiros, e com mais leitores e letrados, futuramente é possível que tenhamos também grandes escritores brasileiros.
Pessoalmente, sugiro que os pais incentivem dentro de casa os filhos a ler presentando-os com livros infantis, infanto-juvenil, e clássicos da literatura, ao invés de proporcionar à eles somente formas de entretenimento como a televisão e a internet, ou ao consumismo como brinquedos não didáticos.
"A leitura de livros na infância é muito importante porque é a porta de entrada para mundo da escrita. Para as crianças pequenas, a escrita é apenas um conjunto de marcas em folhas de papel. Um adulto, ao ler uma história para crianças, faz com que essas marcas ganhem vida e os pequenos tenham acesso a tudo que mora dentro dos livros, como os contos de fadas e as lendas". (Pesquisa sobre leitura entre crianças do site Nova Escola)
Aqueles que estão mais familiarizados com a leitura diária, com os vários escritores e estilos literários e com a diversidade de literatura que temos no Brasil e no mundo, acompanham mais de perto esses dados, e comparados à população brasileira num geral, temos atualmente um número ainda em ascensão dos brasileiros que lêem mais do que 30 livros num ano.
Os jovens estão adquirindo o gosto pela leitura cada vez cedo, pois a literatura voltada para esta faixa etária (10 aos 16 anos) está aumentando. Livros como a saga Harry Potter e Twilight transformaram jovens em fãs aficionados por livros. Apesar da qualidade desses estilos literários não serem comparados com os clássicos da literatura brasileira (Machado de Assis, Aluísio de Azevedo, José de Alencar, dentre outros), como leitores assíduos, bem sabemos que um livro leva à outro, e a linguagem utilizada pelos escritores é o que determina o perfil de seus leitores. Afinal, com tantos estilos, tantas opções, não devemos discriminar aqueles que optam por uma linguagem mais coloquial e contemporânea; de fácil digestão, pois estes estão relacionados à gosto pessoal, como citou a nossa professora Michelle no texto “Dos Preconceitos”. Desde que os brasileiros estejam lendo, independente do conteúdo ou estilo, toda leitura é válida.
Acredito que os números só tendem a aumentar e que nos próximos 10 anos esses resultados tripliquem, visto que a quantidade de livrarias estão crescendo, o incentivo à cultura, ainda que a passos lentos, esteja facilitando a leitura aos jovens de baixa renda, as feiras de livros estão cada vez mais frequentes e populares, e que os livros não se limitam somente aos que necessitam da leitura, mas se torne uma rotina prazerosa e uma ótima opção de lazer na vida do brasileiro.
Ainda temos uma batalha árdua pela frente, como melhorar o método de ensino na educação pública do Brasil, incentivar e facilitar a entrada de livros não somente nas escolas, mas nas casas dos brasileiros, e com mais leitores e letrados, futuramente é possível que tenhamos também grandes escritores brasileiros.
Pessoalmente, sugiro que os pais incentivem dentro de casa os filhos a ler presentando-os com livros infantis, infanto-juvenil, e clássicos da literatura, ao invés de proporcionar à eles somente formas de entretenimento como a televisão e a internet, ou ao consumismo como brinquedos não didáticos.
"A leitura de livros na infância é muito importante porque é a porta de entrada para mundo da escrita. Para as crianças pequenas, a escrita é apenas um conjunto de marcas em folhas de papel. Um adulto, ao ler uma história para crianças, faz com que essas marcas ganhem vida e os pequenos tenham acesso a tudo que mora dentro dos livros, como os contos de fadas e as lendas". (Pesquisa sobre leitura entre crianças do site Nova Escola)
Leio uma frase de Monteiro Lobato desde criança, e esta, sempre esteve presente na minha concepção de um país digno de cultura rica e mentes brilhantes: "Um país se faz com homens e livros"
Desejo à todos, uma ótima leitura!
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