Caixa do Correio #17: A teus pés, Ana Cristina Cesar

Desde março recebemos com exclusividade os lançamentos maravilhosos da Companhia das Letras para lermos e comentarmos, dando assim oportunidade ao nosso público de escolher suas próximas leituras ou simplesmente também dividir suas impressões conosco.

Recebi este lançamento de maio da editora, mas como eu estava completamente sem tempo por conta das coisas da faculdade e do trabalho, não pude apresenta-lo a tempo. Mas é um livro que dispensa apresentações, pois sua autora é ninguém mais ninguém menos que Ana Cristina Cesar, a homenageada deste ano da Festa Literária Internacional de Paraty - FLIP! que em sua 14º edição contou as participações de diversos escritores ilustres e renomados também publicados pela Cia das Letras, como a Svetlana Aleksiévitch que escreveu Vozes de Tchernóbil  e que a Mara Vanessa comentará mais pra frente também, fiquem ligados!

Lançamento - maio/2016 do selo Poesia de Bolso

Feliz por ter essa obra em minha estante.

A primeira vez que ouvi falar de Ana Cristina Cesar foi em 2014 num programa da TV Cultura, se eu não me engano - o Entrelinhas (ótimo programa de literatura por sinal).
Pelo que me lembro foi uma reportagem sobre as obras da escritora que faleceu aos 31 anos em 1983 por suicídio. Coincidentemente, esta matéria veio até mim numa fase em que eu estava tentando lidar com a perda da nossa querida Eni

Ana Cristina Cesar

Dos poucos versos que absorvi naquela reportagem, percebi que a poesia de Ana era forte, visceral, cheia dos sentimentos e dos desabafos de uma pessoa talvez incompreendida ou "desajustada" ao mundo. A autora era também tradutora de outras escritoras como Emily Dickinson, Sylvia Plath e Katherine Mansfield que admiro também e que até já comentamos aqui no blog.

A poetisa foi uma forte expoente da poesia marginal e na qual quero embarcar através do livro A teus pés que o "único livro de poemas que ela lançou em vida por uma editora". 

Sinopse da editora:

A teus pés reúne os três breves volumes que a autora havia publicado entre 1979 e 1980 em edições caseiras: Cenas de abril, Correspondência completa e Luvas de pelica. Desafiando o conceito de “literatura feminina” e dissolvendo as fronteiras entre prosa, poesia e ensaio, o eu lírico e o eu biográfico.

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Estou ansiosa pela leitura e espero comentar a obra o mais rápido possível! 
Até lá!

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