Caixa de Correio #10 - Mr. Mercedes, de Stephen King

Na última semana, minha caixa postal brindou minha ida à agência dos Correios com algo a mais do que cupons de desconto, flyers de shows e folhetos de propaganda. Em parceria com a Companhia das Letras, recebi "Mr. Mercedes", livro I da trilogia Bill Hodges. O autor? Uma dica: seu nome já alcançou tal nível de reconhecimento que, na capa do livro, vem em fonte maior e posição estrategicamente privilegiada. Sim, ele mesmo, o "ômi". 

Stephen King, de 68 anos, felizmente não sofreu de "Síndrome de Bartleby" e nem de "Síndrome de Lobo da Estepe" (coloca no google, vai valer à pena), e continua produzindo e escrevendo sobre assassinos, sangue, vísceras e "desespero da multidão". Comecei a folhear Mr. Mercedes (sim, o nome está ligado ao carrão do grupo alemão) e adentrar dentro da história. Acabei fazendo associações com os enredos de detetives no estilo Harry Hole (personagem famoso da série criada pelo escritor norueguês Jo Nesbo) e de médicos na linha House MD (série televisiva). De quebra, você pode esperar a saga de um profissional brilhante, no caso, o detetive aposentando Bill Hodges, mas entregue ao vício e à autodestruição.

A orelha do livro já mata um pouco da charada - eu imagino -, mas isso só vai ficar claro no final (ou não). Juro que volto aqui para contar.

Sinopse: clique aqui (resolve bem rápido e preserva o meio ambiente virtual das repetições).

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