The Lost Ship, de Stephen Colbourn

A brisa do mar, o gosto pela aventura e a curiosidade associada à coragem estão presentes no imaginário humano quando o assunto é o grande e misterioso "oceano profundo". Histórias de sereias, monstros marítimos e lugares paradisíacos, cercado por povos tribais, fazem parte das lendas difundidas por marinheiros. 

A franquia Piratas da Caribe popularizou algumas dessas narrativas fantásticas para o grande público. O bruxuleante Edgar Allan Poe escreveu sobre a experiência soturna de um sujeito comum a bordo de um navio em "Manuscrito encontrado numa garrafa" (a epígrafe do conto, retirada da ópera trágica Atys, já é tenebrosa por si só). Moby Dick, de Herman Melville, e O Velho e o Mar, de Ernest Hemingway, são exemplos clássicos de histórias que envolvem o conhecimento humano e sua enigmática relação com o oceano.

Em The Lost Ship, obra de Stephen Colbourn lançada pela Macmillan, a história do capitão de um navio termina de forma assombrosa. Tudo começa com o veterano do mar escrevendo em seu diário de bordo. Os marujos estavam animados em voltar para casa, o vento seguia favorável e a navegação célere. No entanto, um dos tripulantes avista um desconhecido navio e chama o capitão. Na companhia de dois homens, ele segue para averiguar a embarcação. A partir desse momento, a calmaria muda de figura.

The Lost Ship faz parte da coleção didática de idiomas da Macmillan. É um livro rápido, de fácil acesso e com final surpreendente.

Para quem desejar sair um pouco da literatura e adentrar no cotidiano das caravelas, recomendo o artigo "A dura vida dos navegantes", de Fábio Pestana Ramos.

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