Tubarão


Pra quem nunca imaginou que eu fosse falar sobre best-sellers, esta já é minha segunda postagem. Mas este além de best-seller, é um clássico do gênero. Quem nunca assistiu, leu ou ouviu falar do tubarão de Peter Benchley e Steven Spielberg?





olá :)
Escrito por Peter Benchley no ano de 1974, Tubarão se tornou um sucesso estrondoso de vendas e rendeu diversas adaptações para o cinema, sendo a primeira delas em 1975, com a direção do Steven Spielberg, rendendo 4 indicações ao Oscar. Quem foi que nunca se arrepiou quando ouviu *este som*? Confesso que após a leitura do filme, baixei o clássico e levei vários sustos e dei várias gargalhadas também. Eu morria de medo desse filme quando era criança (aqui tem uma resenha incrível sobre os filmes).

Mas não é para falar do filme que estou aqui. O enredo do livro de Benchley é bastante simples. A história se passa na pacata ilha de Amity, que é uma cidade de veraneio e depende exclusivamente de turistas para se manter nas outras 3 estações do ano. Essa cidade tem um chefe de polícia chamado Martin Brody, que se depara com uma situação quase intransponível: há um tubarão gigante matando pessoas na praia.




As primeiras páginas da história já contam como nosso amigo Great-White (O Grande Tubarão Branco, que é a raça deste ser maligno)  devora uma turista que nadava nua e bêbada de madrugada. No dia seguinte, os pedaços do que restou dela estão espalhados na areia e chefe Brody tenta fechar as praias enquanto decide o que fazer, contando com a ajuda de Hooper, um ictiólogo especialista em tubarões, e Quint, um pescador que se compromete a pegar o bicho.

No livro há algumas histórias paralelas que soam absurdas, mas que servem para situar o leitor na vida cotidiana de Amity e de seus moradores, como por exemplo:

- o fato de Ellen, esposa de Brody, ser insatisfeita com a vida simples que leva em Amity e o devaneio dela, do que teria sido se casasse com um homem mais rico, além do caso que ela tem com Hooper;
- os comerciantes da cidade (e seu prefeito) pressionam Brody para que mantenha as praias abertas, visto o feriado de 4 de Julho. Se as praias fecham, a cidade facilmente entraria em declínio e seus moradores passariam dificuldades;
- os repórteres que, como urubus, esperam ansiosamente que mais alguém morra para suas manchetes;
- o conflito de interesses entre Hooper e Quint, um especialista, cheio de diplomas, e o outro sem diploma nenhum, mas cheio de mandíbulas de tubarões na parede;
- conflito entre Brody e Hooper, com a suspeita de que sua esposa esteja o traindo com o ictiólogo, e sua necessidade dos conhecimentos dele para acabar com a terrível situação da cidade.

Várias mortes acontecem no decorrer do livro, incluindo uma criança cuja morte vai assombrar Brody o resto do livro. Ele decide então partir para o mar, junto com Quint e Hooper, para caçar o bicho.

A parte mais interessante do livro todo, em minha opinião, não é a descrição das mortes, o sangue e o terror. E sim a inversão de papéis no último terço do livro, a caça (homem) virando caçador, seguindo pelos mares atrás de um animal mortal e exótico, com poucas chances de sucesso. Os diversos confrontos entre os tripulantes do navio Orca e como eles precisam se unir para ter qualquer chance contra o tubarão é o melhor do livro.



Definitivamente recomendo a leitura. Este livro é incrível, fácil de ler e fala sobre um dos animais mais bacanas da natureza. Você já leu ou viu o filme? Comenta aí! :)


Comentários

  1. Nunca li o livro e nem vi o filme (eu fui uma das poucas crianças que conheço que não assistia muito a sessão da tarde, por isso, perdi váarios clássiscos tsc tsc).
    Mas a resenha me acendeu a vontade ;)

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