Manias Estranhas de Autores Famosos Parte II

Pois é, pessoal, o post da outra semana gerou tantos comentários e elogios (obrigada, obrigada) que decidi fazer uma continuação! É sempre bom ver que alguns de nossos ídolos literários tem manias estranhas, não é mesmo? Eles se tornam mais humanos, mais parecidos conosco.

Não que nós tenhamos manias estranhas. Claro que não. Cof, cof, enfim, vamos começar com o nosso querido e excêntrico...

Ernest Hemingway
(sim, de novo)

Yeah, baby, minha barba te seduz, e eu sei disso.

Vegetarianos e defensores dos direitos dos animais, preparem-se! Nosso querido Ernie gostava mesmo é de caçar. Por exemplo, pouco tempo depois de terminar seu livro Para Quem Os Sinos Dobram, Ernest saiu para caçar com sua mulher e filhos. Não acha tão estranho assim? Muitas pessoas caçam hoje em dia, certo? 

Sim, mas será que muitas pessoas caçam uma média de 400 (QUATROCENTAS!!) lebres por dia?

Oi. Posso ser seu jantar hoje? Eu e meus...399 irmãos e irmãs...e mãe, e pai, e avô, avó, tio, primos de 1º, 2º, 3º e 4º grau, etc...
Todavia, antes de pegarem seus livros de Hemingway e botarem fogo, tenham calma, tudo tem uma razão de ser, e a razão, no caso, é o pai do nosso querido autor. Aos três anos, Ernest teve de não somente matar um porco-espinho como comê-lo no mesmo dia, a pedido do pai. Supimpa, não?

George Orwell

Sempre suspeitei que alguém que usava um bigode assim e achava normal não tinha todos os parafusos no lugar.
Quem leu Orwell sabe que ele era um gênio. Com sua tremenda capacidade de observação e análise do mundo no qual viva e do sistema do qual fazia parte, Orwell sempre deixou claro seu ódio pela ditadura imposta por Stalin, pela ignorância do povo que nada fazia para derrubá-la, seus livros deixaram suas opiniões claras como o dia.

Sabe o que não sabemos só de ler seus livros? Georgie adorava nadar. Mesmo. Muito. Outra coisa que ele adorava? Croissants. Mesmo. Muito. Vou esclarecer: antes de escrever algo, Orwell atravessava a NADO o Canal da Mancha, comia um croissant e tomava café na França e voltava para a Inglaterra nadando de novo.  Olha que legal.

Hmm, acho que hoje vou comer dois! Será que terei indigestão? 
E você aí com preguiça de fazer 30 minutos de esteira! Humpf, George Orwell te despreza. 

Alexandre Dumas

Sabe qual o segredo de os meus livros terem dado certo? O poder mágico das cores. Quê? Você não acredita no poder mágico das cores?!
Quem não conhece Alexandre Dumas, não é mesmo? OK, se não conhece o autor, pelo menos já ouviu falar de Os Três Mosqueteiros ou O Conde de Monte Cristo, as obras mais famosas de Dumas, tão famosas que foram adaptadas para o teatro, cinema e, pasme, até para anime! 

Qual o segredo de tanto sucesso e talento? Superstição e cores. Como muitas pessoas da época, Dumas acreditava que cada cor tinha um poder específico, e que esses poderes ajudariam no seu trabalho. Papéis cor-de-rosa eram usados para obras de não-ficção, azul para ficção e amarelo para poesia. 

THE ULTIMATE SOURCE OF POWER!!1!!11!!

Confesso que nunca testei essa teoria, vai que ela funciona, não é?

Bem, por hoje é só! Espero que tenham gostado de descobrir mais esquisitices alheias. Comentem, xinguem, me mandem um croissant de presente, mas não esqueçam de deixar sua opinião aqui embaixo! Até a próxima.

Por: Gaby

Comentários

  1. Olá!!! Muito legal teu post, tem cada esquisitice, hehe, e Orwell tinha todo um ritual antes de escrever, nossa! Essa superstição das cores também é curiosa!
    Parabéns pela postagem, tem selinho pra ti no meu blog!

    http://www.magialiteraria.com/2012/11/selinho.html

    Beijos
    Lara - Magia Literária

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  2. Poxa, a do Orwell foi demais né? Isso é que era disposição :P

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  3. Ernie era meio paranóico com esse negócio de caça e armas. Aliás, ele se suicidou com o mesmo rifle que caçava.

    Tive que pesquisar para saber quantos quilômetros Orwell nadava para chegar até a França, só 36km a nado. TRINTA E SEIS QUILÔMETROS!!! o.O

    Papéizinhos coloridos? hummmmm :X

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  4. Mesmo que, por algum milagre divino (ou tecnológico), eu conseguisse nadar os ditos trinta e seis quilômetros, a última coisa que faria ao chegar em casa seria escrever; eu ia é querer tomar um banho e dormir.

    Ainda bem que Dumas não conheceu Maxwell...

    Muito interessante a ideia, que venham mais continuações! Parabéns.

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