Semana da Mulher: Anaïs Nin

Anaïs Nin foi uma escritora erótica que viveu boa parte de sua vida na França, por volta de 1920-40, era adepta das ideias psicanalistas de Sigmund Freud e manteve uma relação amorosa com seu amante, ninguém menos que Henry Miller.
Essa é a descrição que costumam fazer dela.

Diários de Anaïs Nin
Mas a alma da mulher Angela Anaïs (nome de batismo) era um encanto, de força feminina, escrevia seus pensamentos em diários que viraram livros, decidida, precursora de ideias e de sensualidade inteligente, Anaïs exalava feminilidade. Ela escrevia mais do que contos eróticos, suas histórias oferecem ao leitor histórias de libertação e superação das mulheres.
Sim, me sinto íntima de Anaïs e a chamo pelo primeiro nome como se fôssemos amigas de anos. 5 anos na verdade. Conheci a escritora Anaïs Nin em 2007, sempre tive muita curiosidade de conhecer Nin depois que uma amiga, Cintia, me falou dela e de Miller. Me senti obrigada a comprar algum livro dos dois, e depois que li o primeiro, fui para outros e assim conheci a Anaïs mulher. Foi amor à primeira lida! Em minha estante constam 3, “Delta de Vênus” (L&PM - 299 páginas) sua obra prima, tive sensações maravilhosas ao ler este livro escrito na década de 40 sob a encomenda de um cliente misterioso. O “Pequenos Pássaros” (L&PM - 144 páginas) que também são contos, muito refinados, treze no total, que falam de personagens na maioria mulheres, “que dão vazão à paixão em todas as formas e encaram seus mais variados anseios sexuais”. E o “Uma Espiã na Casa do Amor” (L&PM - 153 páginas), um romance americano, que conta sobre Sabina, a protagonista que faz descobertas sexuais significativas para se conhecer como mulher. Essas obras são sensíveis e de reflexão, de descobertas de ordem sexual e sentimental, são descrições a partir dos sentimentos profundos de Nin posta em contos de toque altamente feminino. São frases suaves e de musicalidade de estilo, que compõem contos instigantes e sensuais.

Sobre a autora:
Anaïs Nin (21 de fevereiro de 1903, Neuilly, perto de Paris — 14 de janeiro de 1977, Los Angeles) batizada Angela Anaïs Juana Antolina Rosa Edelmira Nin y Culmell, foi uma autora nascida na França, filha do compositor Joaquin Nin, cubano criado na Espanha e Rosa Culmell y Vigaraud, de origens cubana, francesa e dinamarquesa. Anaïs Nin tornou-se famosa pela publicação de diários pessoais, que medem um período de quarenta anos, começando quando tinha doze anos. Só permitiu que seus diários fossem publicados após a morte de seu marido Hugh Guiler.
Seus romances e narrativas, impregnados de conteúdo erótico foram profundamente influenciados pela obra de James Joyce e a psicanálise.
Foi realizado no cinema em 1990 um filme, Henry & June, dirigido por Philip Kaufman, que falava do período que Anaïs Nin conheceu Henry Miller. Anaïs Nin foi interpretada pela atriz portuguesa Maria de Medeiros.
Fonte: Wikipédia.

Anaïs Nin
O filme Henry & June, baseado em livro de mesmo nome é um dos que vi e revi durante uma certa época da minha vida. Quando vicio num só escritor, tudo o que há dele em termos de literatura e filmografia eu me interesso. Maria de Medeiros que interpreta Anaïs, e June que a diva Uma Thurman dá vida a personagem dividem um triângulo amoroso com Henry Miller incorporado pelo ator Fred Ward. Nos livros, June é Sabina. 

Ainda esta semana falarei de Florbela Espanca vida e obra.

Parabéns à nós, por esta semana! 

Comentários

  1. Poxa, Eni
    Já tenho um post pronto sobre a Liv Ullmann.
    Mas tudo bem, ela é diva e pode ser citada mais de uma vez!

    E eu amo a Anaïs! <3

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  2. Se tive vontade de ler Anais Nin, mas assim como Bukowiski eu deixava escapar. Sempre que estava numa livraria ficava em dúvida entre um e outro e assim o livro ficava lá. Um dia comprei Henry & June da L&M Pocket e nem dei uma folheada nas páginas, foi certeiro, fui lá peguei e paguei.
    Quando abri o livro em casa - surpresa - por um erro da editora o conteúdo era de outro livro, outro autor, somente a capa era do livro de Anais Nin. Poxa, voltei lá para trocar e não tinha mais nenhum. Peguei outro livro na troca, e sempre tive o pensamento de comprar qualquer coisa dela novamente... E quem disse que eu acho? Bom, acho que ainda não era hora pra ler Anais Nin.
    :)

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  3. Ops! Sempre*.
    P.s: eu sempre escrevo errado o nome do Buk.

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  4. Eu ainda não li Henry & June porque também não encontrei Pat, mas ta aí uma opção de presente, assim que eu tiver a oportunidade te darei uma obra dela, você vai passar a admirá-la ainda mais, tenho certeza amiga! :)

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  5. Sempre amei a ousadia da Anaïs Nin, seus livros são calorosos, mesmo quando ela fala de separação, de saudade, é como se um fogueira estivesse acesa.

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