Então decidimos criar um clube!

Regras:
1) Nunca fale sobre o Clube do Livro;
2) Brincadeira, não há regras.

Não é para ser um clube sério, mas levado a sério. A linguagem? Coloquial, a mesma que usamos no nosso primeiro encontro entre canecas de chá, café, comida vegetariana da Mi, felinas, um bebê, livros, papos e risos. Nada em ordem, Ordo ad chao. O primeiro de muitos, amem. Não pense que verás aqui papos acadêmicos e teses.


Juntamos os gostos em comum e as opiniões contrárias. A paixão pela literatura universal entre histórias pessoais compartilhadas.

A literatura na realidade é só uma desculpa para os encontros mensais e o motivo principal. Assim. Desse jeito assim. Somos leitoras apaixonadas por um bom livro, em busca de conhecimento cambiando ideias.

Começamos com Luiz Ruffato, escritor brasileiro, mineiro, entrevistado aqui, pela Michelle Henriques.

A obra: "Eles Eram Muitos Cavalos" exponencial e singular trabalho, fragmentado em contos, histórias diversas de vidas diferentes harmoniosamente desconexas, contadas em linguagens e ritmos desiguais, passadas em um só dia na desvairada cidade de São Paulo.

Perfeito para ser o primeiro do nosso clube. Simples e genial! Mas de simplicidade e genialidade tocantes.

Na minha opinião, esse livro é um xérox dessa sociedade metropolitana des-organizada, das vidas cotidianas que vemos através dos vidros de um ônibus, das conversas pelos celulares, das janelas dos altos apartamentos, dos jornais de domingo, das fofocas de um vizinho, e das próprias lembranças e experiências pessoais... é um livro para ser sentido nas entranhas, desde o conto mais bizarro ao mais familiar, do mais humano ao mais extraordinário.

Luiz Ruffato, autor de "Eles eram muitos cavalos"

Obrigado Michelle por esta oportunidade ao nos indicar Ruffato. E que venham os próximos!

"A leitura de um bom livro é um diálogo incessante: o livro fala e a alma responde."
(André Maurois)

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